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19/03/2011

Voluntários de Fukushima



Depois de retirados, "heróis" do nuclear voltam para Fukushima

Destroços dos reatores danificados 3 e 4 da central de Fukushima, neste 16 de março.RFI
Os 50 técnicos que estavam lutando dia e noite na central nuclear, tentando evitar uma catástrofe maior, tiveram que sair do local devido à brusca alta do nível de radioatividade.Com a queda do índice de radioatividade, os homens voltaram a trabalhar.

Chamados de "heróis" ou "kamikazes do nuclear," os 50 funcinários da central de Fukushima Daiichi ou Fukushima 1, a 250 km a nordeste de Tóquio, voltaram a trabalhar, depois de terem sido retirados temporariamente nesta quarta-feira (22h em Brasília) . O motivo foi um brusco aumento da radioatividade que poderia ter uma grave consequência: o rompimento do vaso de confinamento do reator n° 3.

A retirada ocorreu após o governo anunciar que o vaso de confinamento do reator 3 está parcialmente danificado, enquanto a TV japonesa mostrava uma nuvem de fumaça branca sobre o complexo, um provável vazamento de vapor depois do estrago no vaso de confinamento.

Os técnicos foram transportados para um local seguro, onde permaneceram até a situação melhorar. O porta-voz do governo declarou que "o nível de radioatividade perto da entrada da central varia muito de hora em hora, e é muito nocivo para a saúde".

Missão impossível?

Mesmo vestidos com roupas de proteção e máscaras, os trabalhadores estão expostos a condições altamente perigosas e são comparados a mártires pelos japoneses. Eles vêm tentando injetar água do mar no reator para evitar um super aquecimento que, como consequência, poderia emanar nuvens radioativas perigosas para as populações locais. A empresa Tepco, gigante da eletricidade que explora a usina nuclear, anunciou que quinze dos seus "kamikazes" foram feridos.

Dos 800 técnicos que trabalham normalmente na central, somente estes 50 permanceram em seu interior, conscientes dos riscos que correm, mas dispostos a se sacrificar para tentar salvar o povo japonês de uma tragédia maior.

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