Imagens divulgadas nesta quinta-feira mostram a reconstrução de uma estrada parcialmente destruída pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março. A estrada, que liga a capital japonesa, Tóquio, à Naka, na província de Ibaraki, foi reconstruída em apenas seis dias.
A foto1 foi tirada no dia do tremor, que teve 9 graus de magnitude. A foto2 foi tirada em 17 de março e mostra o trabalho de restauração feito pela companhia que administra a estrada.
A reabertura de estradas danificadas pelo tremor seguido de tsunami facilita o trabalho de entrega de ajuda humanitária aos desabrigados. Em Sendai, a cidade mais próxima do epicentro, helicópteros e aviões das forças japonesas já conseguem pousar e decolar do aeroporto.
Vinte navios, 140 aviões e cerca de 19 mil soldados americanos trabalham lado a lado com 100 mil militares japoneses para vasculhar as zonas devastadas e aliviar a situação das vítimas, que se concentram nas províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima.
Milhares de voluntários japoneses e equipes internacionais também participam dos trabalhos. Com 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil edifícios danificados, principalmente no litoral nordeste, as equipes de emergência habilitaram dois mil refúgios em lugares como escolas e ginásios onde se concentram mais de 200 mil moradores que perderam suas casas.
Segundo a agência Kyodo, o governo prepara leis especiais para acelerar a reconstrução, que incluirão medidas como eximir de impostos os sobreviventes das zonas mais afetadas pela catástrofe.
Nesta quinta-feira, três trabalhadores foram expostos a altos níveis de radiação na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no leste do Japão.
A usina foi danificada pelo terremoto seguido de tsunami, e desde então equipes usam água para tentar impedir o derretimento de material atômico nos reatores, que tiveram seu sistema de resfriamento desativado.
Dois dos três trabalhadores foram hospitalizados com queimaduras nas pernas. Eles trabalhavam na fixação de cabos no subsolo do reator número 3, segundo o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Fumio Matsuda.
A agência de notícias Kyodo informou que os três técnicos foram expostos a um nível de radiação entre 170 e 180 millisievert (mSv, unidade para medir as doses de radiação recebidas por seres humanos), por volta das 12h10 (horário local). Outros 17 operários estiveram expostos a uma radiação de mais de 100 milisievert.
Também nesta quinta-feira, autoridades de Tóquio informaram que os níveis de iodo radioativo na água da cidade voltou a um nível seguro para o consumo por crianças. Na quarta-feira, o governo afirmou que a quantidade de material radioativo na água da capital japonesa havia chegado ao dobro do recomendado para bebês.
Com AP e EFE
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