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30/03/2011

Rio de Janeiro e São Paulo

A tour of Rio de Janeiro, Brazil in the 1930's. Footage from this film is available for licensing from www.globalimageworks.com



A film sponsored by the U.S. Office of the Coordinator of Inter-American Affairs to promote friendly relations with South American countries just before World War II.Footage from this subject is available for licensing from www.globalimageworks.com

25/03/2011

Reconstrução da Estrada em 6 dias - Antes e Depois

Imagens divulgadas nesta quinta-feira mostram a reconstrução de uma estrada parcialmente destruída pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março. A estrada, que liga a capital japonesa, Tóquio, à Naka, na província de Ibaraki, foi reconstruída em apenas seis dias.

A foto1 foi tirada no dia do tremor, que teve 9 graus de magnitude. A foto2 foi tirada em 17 de março e mostra o trabalho de restauração feito pela companhia que administra a estrada.

A reabertura de estradas danificadas pelo tremor seguido de tsunami facilita o trabalho de entrega de ajuda humanitária aos desabrigados. Em Sendai, a cidade mais próxima do epicentro, helicópteros e aviões das forças japonesas já conseguem pousar e decolar do aeroporto.

Vinte navios, 140 aviões e cerca de 19 mil soldados americanos trabalham lado a lado com 100 mil militares japoneses para vasculhar as zonas devastadas e aliviar a situação das vítimas, que se concentram nas províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima.

Milhares de voluntários japoneses e equipes internacionais também participam dos trabalhos. Com 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil edifícios danificados, principalmente no litoral nordeste, as equipes de emergência habilitaram dois mil refúgios em lugares como escolas e ginásios onde se concentram mais de 200 mil moradores que perderam suas casas.

Segundo a agência Kyodo, o governo prepara leis especiais para acelerar a reconstrução, que incluirão medidas como eximir de impostos os sobreviventes das zonas mais afetadas pela catástrofe.

Nesta quinta-feira, três trabalhadores foram expostos a altos níveis de radiação na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no leste do Japão.

A usina foi danificada pelo terremoto seguido de tsunami, e desde então equipes usam água para tentar impedir o derretimento de material atômico nos reatores, que tiveram seu sistema de resfriamento desativado.

Dois dos três trabalhadores foram hospitalizados com queimaduras nas pernas. Eles trabalhavam na fixação de cabos no subsolo do reator número 3, segundo o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Fumio Matsuda.

A agência de notícias Kyodo informou que os três técnicos foram expostos a um nível de radiação entre 170 e 180 millisievert (mSv, unidade para medir as doses de radiação recebidas por seres humanos), por volta das 12h10 (horário local). Outros 17 operários estiveram expostos a uma radiação de mais de 100 milisievert.

Também nesta quinta-feira, autoridades de Tóquio informaram que os níveis de iodo radioativo na água da cidade voltou a um nível seguro para o consumo por crianças. Na quarta-feira, o governo afirmou que a quantidade de material radioativo na água da capital japonesa havia chegado ao dobro do recomendado para bebês.

Com AP e EFE


24/03/2011

O e-mail ainda era o último elo natural com a arcaica carta de papel

O E-MAIL E O POETA


Poesia é aquele gênero que todo mundo adora, mas só meia dúzia lê. Nunca figura na lista dos mais vendidos. O poeta, pra virar conhecido, precisa ganhar prêmio, ter seus poemas musicados ou, sei lá, inspirar algum filme de sucesso. No meu caso, as três coisas aconteceram. Nunca me faltou reconhecimento. Mas o que me deixou famoso, postumamente, até mesmo na parada de ônibus, foi o filme O Carteiro e o Poeta. Lembram? Essa película fez muito sucesso na década de 90. Era o filme que todo mundo gostava de gostar.

O enredo era mais ou menos esse: durante o meu exílio político em uma charmosa e bela ilha da Itália (na verdade me exilei na fria Isla Negra – pertencente ao Chile), para manter a minha correspondência em dia, eu contrato um carteiro extra. Esse sujeito, quase analfabeto, aprende, através da convivência comigo, a escrever seus sentimentos por sua amada. Ele acaba conquistando-a (depois dizem que a poesia não serve pra nada). E eu, em troca, ganhei um ouvinte atento e compreensivo para as lembranças saudosas de minha pátria.

Estou contando isso porque, esses dias, eu li num caderno de informática que o e-mail vai desaparecer. Os autores do artigo sustentam que as mensagens enviadas através de redes sociais, telefones celulares e comunicadores tipo Messenger estão relegando ao velho e-mail o papel de trafegar apenas as informações comerciais. Mais ou menos o que aconteceu com a nossa caixa de correspondência, que hoje não passa de um amontoado de contas e malas-diretas nos vendendo coisas que não precisamos. Com exceção de uma oferta de pílulas azuis sem receita que estão muito em conta, mas isso não vem ao caso agora.

O e-mail ainda era o último elo natural com a arcaica carta de papel. Mesmo que seu envio fosse instantâneo e sem selo, sua lógica obedecia aos princípios de sua antecessora. Há muita gente preocupada com o embate livro físico x livro digital. Mas vejo poucos atentos a um gênero literário que está com os seus dias contados: a correspondência. Gênero esse que já produziu obras de grande relevância, como Carta ao Pai de Kafka, Na missiva, Kafka fazia um ajuste de contas com seu autoritário pai. No fim, nem a enviou ao seu progenitor, ficou com medinho. Nos dias de hoje, essa pérola literária seria reduzida a um mero SMS dizendo: pai, larga do meu. Abs K. E o mundo ficaria sem saber que aquelas loucuras envolvendo baratas, absurdos e burocracia até que eram bem razoáveis, para quem teve um pai como aquele. Falar em pai, o da psicanálise teve a correspondência de mais de 34 anos com sua filha, Anna, reunida em livro. E assim curiosos e profissionais puderam estudar a intimidade de Freud. Se esse material fosse produzido hoje, só teríamos coisas como:

- Chegou bem, filha?
- Cheguei.
- E o seu id e o seu superego também?

Num mundo onde é possível se comunicar a qualquer hora, em qualquer lugar e de diversas maneiras, a carta deixou de ser útil, perdeu seu sentido original.

Uma pena. Os livros de correspondência nos forneciam outro tipo de dado sobre a intimidade, registravam com muita naturalidade os momentos individuais e coletivos. Mas não adianta reclamar. É um caminho sem volta e rápido. Em breve, a revista CartaCapital se chamará SMS Capital, Papai Noel só receberá tuites das crianças e condutores precisarão tirar DM de motorista. Uma coisa será boa. Livros como Cartas Entre Amigos de Gabriel Chalita e padre Fábio de Melo também deixarão de existir.

fonte: http://blogsdoalem.com.br/neruda/

Marmitas infantis japonesas atraem a interesse da garotada



21/03/2011

Hoje é Dia da Síndrome de Down (e de derrubar preconceitos)

Hoje é Dia da Síndrome de Down (e de derrubar preconceitos) Clique e leia o post do Sakamoto e o artigo escrito pelo jornalista Renato de Souza

Hiroki Sugawara

It defies the natural order for a parent to bury his child. But there is nothing natural or orderly these days for Rikuzentakata.

(Desafia a ordem natural um pai enterrar seu filho. Mas não há nada de natural ou ordenada nesses dias em Rikuzentakata) Pai de Hiroki Sugawara, um adolescente de 16 anos que faleceu em Kikuzentakata.

21 de março "Dia internacional da Sindrome de Down!

Jin Abe e sua avózinha Sumi resgatados



Após o terremoto e o tsunami do último dia 11, que devastou a região nordeste do Japão, e a constante ameaça nuclear, alguns brasileiros no país marcaram passagem para voltar ao Brasil o mais rápido possível. Mas muitos outros resolveram arregaçar as mangas e ajudar as vítimas.

Tetsuyoshi Kodama, vice-presidente da Aliança de Intercâmbio Brasil-Japão, e Hideiti Omori mobilizaram a comunidade onde vivem, na Província de Shizuoka (sudeste do país), para arrecadar cobertores e edredons.

“Em quatro dias arrecadamos cerca de 600 peças”, contou Kodama à BBC Brasil. O material foi levado à sede na sede da Associação dos Voluntários de Shizuoka, onde será separado, dividido e enviado imediatamente às vítimas.

Kodama explicou que, no Japão, o esquema de ajuda é muito organizado. “Fiquei sabendo de grupos que organizaram coleta de alimentos e tentaram levar para as regiões mais atingidas pelo tsunami e não conseguiram completar a missão”.

Organização

O país aprendeu a lição de organização após o grande terremoto de Kobe, em janeiro de 1995. “Desde então, cada província é responsável por um setor básico em caso de calamidade pública”, explicou a psicóloga Neusa Miyata, da organização sem fins lucrativos Disque Saúde.

No caso desta tragédia, as Províncias de Shizuoka e Aichi, por exemplo, só recolheram cobertores e edredons. “Num primeiro momento, pareceu, aos olhos dos estrangeiros, que a reação dos japoneses foi lenta. Mas eles estavam se organizando para escolher a melhor estratégia”, defendeu Kodama.


Os coordenadores em Shizuoka, Hideiti Omori e Tetsuyoshi Kodama
Neusa concorda. “Tudo o que faltou em Kobe está sendo feito desta vez. Em poucos dias, por exemplo, já havia alimentos quentes e remédios nos abrigos”, comparou.

“Tem muita gente com boa intenção, mas as pessoas têm de ajudar com mais consciência”, sugeriu ela, que desde o dia 11 está de plantão 24 horas para atender brasileiros com algum problema emocional.

Hidekichi Hashimoto, da ONG ABC Japan, também começou a se movimentar para juntar voluntários que possam atuar numa segunda etapa dos trabalhos de ajuda humanitária.

“Queremos, principalmente, levar um pouco da alegria dos brasileiros para os japoneses que vivem em abrigos”, contou. Além de entretenimento, o grupo pretende levar profissionais da área médica para dar apoio às equipes japonesas.

“Nestas horas, temos de pensar em todos e não apenas nos conterrâneos, como sugeriram alguns grupos”, criticou Hashimoto.

Kodama segue a mesma linha. “Nessa campanha, pude ver de perto a solidariedade dos brasileiros e japoneses, todos trabalhando em prol das vítimas, independente da nacionalidade. Isso me fez ter a certeza de que o Japão vai superar mais esse desafio.”

Sobreviventes

Enquanto a ajuda não para de chegar à região mais atingida pelo terremoto e pelo tsunami, a esperança de encontrar mais sobreviventes foi renovada com o resgate de Sumi Abe, 80, e o neto Jin Abe, 16, transmitido ao vivo pela tevê japonesa.

Avó e neto ficaram nove dias presos sob escombros do que restou da casa, na cidade de Ishinomaki, na Província de Miyagi (nordeste do país), desde que o forte terremoto e o tsunami devastaram a região nordeste do Japão e deixaram o país sob risco de contaminação nuclear.

Os dois estavam na cozinha, construída no segundo andar da casa, quando a onda gigante chegou. Eles sobreviveram todos estes dias comendo os restos que estavam na geladeira. Beberam iogurte e refrigerante, e suportaram o frio enrolados em acolchoados e roupas.

Foram achados graças a uma ligação que Jin fez ao pai, dizendo que estava preso com a avó sob os escombros. O resgate demorou porque os bombeiros não achavam a casa, deslocada 100 metros pela onda.

Jin foi retirado primeiro. Quando Sumi foi salva, exausta, caiu em prantos quando o bombeiro disse que “ela não precisa se preocupar mais”.

No caminho para o hospital, o bombeiro perguntou a Jin o que ele gostaria de ser no futuro. “Artista”, respondeu sorrindo.

O adolescente não se lembra de detalhes destes nove dias. Lembra que não dava para se mexer, por falta de espaço. Passou cobertor e comida para a avó e ambos não deixavam a esperança acabar.

O pai de Jin disse à imprensa que a avó só sobreviveu graças ao filho. “Ele é um jovem de poucas palavras, mas com um grande coração”, disse.

Muitos desaparecidos

As buscas ainda continuam na região de Miyagi, Iwate e Fukushima, províncias mais afetadas pela onda gigante.

Segundo o último levantamento, o número oficial de mortos passa dos 8,6 mil e desaparecidos chega a 13 mil.

Mas as autoridades já admitem que o número de mortos deve ultrapassar os 20 mil, já que somente na Província de Miyagi (nordeste do Japão) há uma previsão local de 15 mil mortos.

Os crematórios estão lotados, a espera de combustível para dar conta de tantos corpos.

Perto de 900 mil casas continuam sem água e mais de 350 mil pessoas vivem em abrigos montados pelo governo.

20/03/2011

Canon in D on glass harp

Canon in D played on glass harp by Robert Tiso.
The first voice is the cello part (bottom right),
Clockwise there is 1st 2nd and 3rd violin.
the original cello track was lowered 1 octave to reach the low notes. I also added a few orchestra strings to round up the sharp sound of the glasses

This is one of the greatest hits in the classical world which was composed in the 1680's by Johann Pachelbel.

Pachelbel's Canon, also known as Canon in D major (PWC 37, T. 337, PC 358), is the most famous piece of music by German Baroque composer Johann Pachelbel. It was originally scored for three violins and basso continuo and paired with a gigue in the same key. Like most other works by Pachelbel and other pre-1700 composers, the Canon remained forgotten for centuries and was rediscovered only in the 20th century. Several decades after it was first published in 1919, the piece became extremely popular, and today it is frequently played at weddings and included on classical music compilations, along with other famous Baroque pieces such as Air on the G String by Johann Sebastian Bach.


Ave Maria by Franz Schubert played on glass harp by Robert Tiso.


Dance of the sugar plum fairy from the Nutcracker suit
by Pyotr Ilyich Tchaikovsky played on glass harp (musical glasses) by Robert Tiso.

19/03/2011

Voluntários de Fukushima



Depois de retirados, "heróis" do nuclear voltam para Fukushima

Destroços dos reatores danificados 3 e 4 da central de Fukushima, neste 16 de março.RFI
Os 50 técnicos que estavam lutando dia e noite na central nuclear, tentando evitar uma catástrofe maior, tiveram que sair do local devido à brusca alta do nível de radioatividade.Com a queda do índice de radioatividade, os homens voltaram a trabalhar.

Chamados de "heróis" ou "kamikazes do nuclear," os 50 funcinários da central de Fukushima Daiichi ou Fukushima 1, a 250 km a nordeste de Tóquio, voltaram a trabalhar, depois de terem sido retirados temporariamente nesta quarta-feira (22h em Brasília) . O motivo foi um brusco aumento da radioatividade que poderia ter uma grave consequência: o rompimento do vaso de confinamento do reator n° 3.

A retirada ocorreu após o governo anunciar que o vaso de confinamento do reator 3 está parcialmente danificado, enquanto a TV japonesa mostrava uma nuvem de fumaça branca sobre o complexo, um provável vazamento de vapor depois do estrago no vaso de confinamento.

Os técnicos foram transportados para um local seguro, onde permaneceram até a situação melhorar. O porta-voz do governo declarou que "o nível de radioatividade perto da entrada da central varia muito de hora em hora, e é muito nocivo para a saúde".

Missão impossível?

Mesmo vestidos com roupas de proteção e máscaras, os trabalhadores estão expostos a condições altamente perigosas e são comparados a mártires pelos japoneses. Eles vêm tentando injetar água do mar no reator para evitar um super aquecimento que, como consequência, poderia emanar nuvens radioativas perigosas para as populações locais. A empresa Tepco, gigante da eletricidade que explora a usina nuclear, anunciou que quinze dos seus "kamikazes" foram feridos.

Dos 800 técnicos que trabalham normalmente na central, somente estes 50 permanceram em seu interior, conscientes dos riscos que correm, mas dispostos a se sacrificar para tentar salvar o povo japonês de uma tragédia maior.

18/03/2011

Silêncio




No exato momento em que o terremoto que assolou o Japão completou uma semana, às 14h46 em hora local - 2h46 da madrugada de sexta-feira (18) no Brasil, japoneses em todo o país prestaram seu respeito às vitimas da tragédia fazendo um minuto de silêncio.

Na prefeitura de Miyagi, região mais atingida pelo tremor e pelo tsunami, funcionários e socorristas abaixaram suas cabeças em silêncio pelos mortos. Nos locais de busca, em meio aos escombros, bombeiros também prestaram suas homenagens.

O mesmo fizeram os senadores japoneses, que realizaram nesta sexta-feira sua primeira sessão depois do terremoto.

12/03/2011

Não posso sorrir sem você Barry Manilow



Você sabe que eu não posso sorrir sem você
Eu não posso sorrir sem você
Eu não posso rir e não posso cantar
Estou achando difícil fazer qualquer coisa
Veja, eu me sinto triste quando você está triste
Sinto-me contente quando você está contente
Se você apenas soubesse pelo que eu estou passando
Eu simplesmente não posso sorrir sem você

Você chegou como uma canção
E clareou o meu dia
Quem acreditaria que você era parte de um sonho
E agora tudo parece estar a anos luz de distância



E agora você sabe que eu não posso sorrir sem você
Eu não posso sorrir sem você
Eu não posso rir e não posso cantar
Estou achando difícil fazer qualquer coisa
Veja, eu me sinto triste quando você está triste
Sinto-me contente quando você está contente
Se você apenas soubesse pelo que eu estou passando
Eu simplesmente não posso sorrir

Agora algumas pessoas dizem que a felicidade
Demora muito tempo para se encontrar
Bem, estou achando difícil deixar seu amor para trás

E veja, eu não posso sorrir sem você
Eu não posso sorrir sem você
Eu não posso rir e não posso cantar
Estou achando difícil fazer qualquer coisa
Veja, eu me sinto triste quando você está triste
Sinto-me contente quando você está contente
Se você apenas soubesse pelo que eu estou passando
Eu simplesmente não posso sorrir sem você

Para rir um pouquinho...

Severn Suzuki

Rebeca enviou esse vídeo! Muito Legal!

"Severn Suzuki" da Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente, durante a ECO 92 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente eo Desenvolvimento.



Transcrição do discurso de Severn Cullis-Suzuki, de junho de 1992:

"Olá! Eu sou Severn Suzuki. Represento, aqui na ECO, a Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente. Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 e 13 anos, tentando fazer a nossa parte, contribuir. Vanessa Sultie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu. Foi através de muito empenho e dedicação que conseguimos o dinheiro necessário para virmos de tão longe, para dizer a vocês, adultos, que têm que mudar o seu modo de agir.

Ao vir aqui, hoje, não preciso disfarçar meu objetivo: estou lutando pelo meu futuro. Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos na bolsa de valores. Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir. Estou aqui para defender as crianças que passam fome pelo mundo e cujos apelos não são ouvidos. Estou aqui para falar em nome das incontáveis espécies de animais que estão morrendo em todo o planeta, porque já não têm mais aonde ir. Não podemos mais permanecer ignorados!

Eu tenho medo de tomar sol, por causa dos buracos na camada de ozônio. Eu tenho medo de respirar este ar, porque não sei que substâncias químicas o estão contaminando. Eu costumava pescar em Vancouver, com meu pai, até que, recentemente, pescamos um peixe com câncer. E, agora, temos o conhecimento que animais e plantas estão sendo destruídos e extintos dia após dia.

Eu sempre sonhei em ver grandes manadas de animais selvagens, selvas e florestas tropicais repletas de pássaros e borboletas. E, hoje, eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso. Vocês se preocupavam com essas coisas quando tinham a minha idade?

Tudo isso acontece bem diante dos nossos olhos e, mesmo assim, continuamos agindo como se tivéssemos todo o tempo do mundo e todas as soluções. Sou apenas uma criança e não tenho todas as soluções; mas, quero que saibam que vocês também não as têm.

Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio. Vocês não sabem como salvar os peixes das águas poluídas. Vocês não podem ressuscitar os animais extintos. E vocês não podem recuperar as florestas que um dia existiram onde hoje há desertos. Se vocês não podem recuperar nada disso, por favor, parem de destruir!

Aqui, vocês são os representantes de seus governos, homens de negócios, administradores, jornalistas ou políticos; mas, na verdade, vocês são mães e pais, irmãs e irmãos, tias e tios. E todos, também, são filhos.

Sou apenas uma criança, mas sei que todos nós pertencemos a uma sólida família de 5 bilhões de pessoas; e que, ao todo, somos 30 milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo. Nenhum governo, nenhuma fronteira poderá mudar esta realidade.

Sou apenas uma criança, mas sei que esses problemas atingem a todos nós e deveríamos agir como se fôssemos um único mundo rumo a um único objetivo. Estou com raiva, não estou cega e não tenho medo de dizer ao mundo como me sinto.

No meu país, geramos tanto desperdício! Compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora... E nós, países do Norte, não compartilhamos com os que precisam. Mesmo quando temos mais do que o suficiente, temos medo de perder nossas riquezas, medo de compartilhá-las. No Canadá, temos uma vida privilegiada, com fartura de alimentos, água e moradia. Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de TV.

Há dois dias, aqui no Brasil, ficamos chocados quando estivemos com crianças que moram nas ruas. Ouçam o que uma delas nos contou: "Eu gostaria de ser rica; e, se o fosse, daria a todas as crianças de rua alimentos, roupas, remédios, moradia, amor e carinho". Se uma criança de rua, que nada tem, ainda deseja compartilhar, por que nós, que tudo temos, somos ainda tão mesquinhos?

Não posso deixar de pensar que essas crianças têm a minha idade e que o lugar onde nascemos faz uma grande diferença. Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem nas favelas do Rio. Eu poderia ser uma criança faminta da Somália, ou uma vítima da guerra no Oriente Médio; ou, ainda, uma mendiga na Índia.

Sou apenas uma criança; mas, ainda assim, sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais, que lugar maravilhoso a Terra seria!

Na escola, desde o jardim da infância, vocês nos ensinaram a sermos bem-comportados. Vocês nos ensinaram a não brigar com as outras crianças, a resolver as coisas da melhor maneira, a respeitar os outros, a arrumar nossas bagunças, a não maltratar outras criaturas, a dividir e a não sermos mesquinhos. Então por que vocês fazem justamente o que nos ensinaram a não fazer?

Não esqueçam o motivo de estarem assistindo a estas conferências e para quem vocês estão fazendo isso. Vejam-nos como seus próprios filhos. Vocês estão decidindo em que tipo de mundo nós iremos crescer. Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos dizendo-lhes: "Tudo vai ficar bem, estamos fazendo o melhor que podemos, não é o fim do mundo". Mas, não acredito que possam nos dizer isso. Nós estamos em suas listas de prioridades?

Meu pai sempre diz: "Você é aquilo que faz, não o que você diz". Bem... O que vocês fazem, nos faz chorar à noite.

Vocês, adultos, dizem que nos amam... Eu desafio vocês: por favor, façam com que suas ações reflitam as suas palavras.

Obrigada!"

10/03/2011

Filme: Ordinary People - Gente como a Gente



A morte prematura em um acidente de um dos filhos de uma família de classe média alta acaba afetando a todos, principalmente o irmão da vítima, que se considera responsável pelo ocorrido e está em tratamento psiquiátrico. No entanto a mãe faz questão de manter as aparências, para não dar a entender que a unidade familiar foi quebrada.

RaceRunning Workshop Sverige 26_02_2011

Chanting Techniques - budism

Tina Turner Chanting - budism

Daniel Pelletier, Skatista com Paralisia [Uhull.com.br]

Skateboarding: It's all in the arms. That may not sound right, but for Daniel Pelletier, a teenage skater who's paralyzed from the waist down, that's simply how it has to be. Through some ridiculous combination of crutches, coordination, arm strength and a whole lot of heart, Daniel manages to skate better than the vast majority of people who, you know, actually have full use of their legs. Here's his sponsor-me tape. Now that he's on the verge of internet celebrity, we're sure it's only a matter of seconds before the shoe companies come calling.



02/03/2011

Volkswagen Commercial: The Force



Volkswagen: The Making of "The Force" Commercial

Lorena Koenig - Race running - Petra



Triciclo revoluciona a vida de para-atleta
Petra, engenhoca sem pedais para corridas em pista, coloca curitibana entre as principais competidoras do mundo em provas de velocidade

Publicado em 07/11/2010 | Adriana Brum
http://www.gazetadopovo.com.br/esportes/conteudo.phtml?id=1065278

O jamaicano Usain Bolt precisa, com desatenção, de menos de 10 se­­gundos para completar os 100 metros rasos. A curitibana Lorena Koenig, 27 anos, faz a mesma distância cinco vezes mais devagar. Ainda assim, os 54 segundos gastos para correr a distância foram o suficiente para colocá-la no pódio de um campeonato mundial. E transformá-la em modelo.

Ela é atleta de petra, uma mo­­dalidade desenvolvida para que portadores de paralisia cerebral sintam o mesmo prazer do ho­­mem mais rápido do mundo em atravessar a linha de chegada.

No Paraná, Lorena é ainda a única praticante do esporte – também chamado de race running, ainda pouco conhecido no Brasil.

Além de Curitiba, só Rio de Ja­­nei­ro (RJ) e Campo Grande (MS) têm atletas na especialidade, que oferece melhora da qualidade de vida para pessoas com deficiências mentais em diferentes graus. No Campeonato Mundial disputado em julho na Dinamarca, a curitibana foi a única representante do Brasil e a única não europeia. Conquistou a medalha de prata nos 40 e 60 metros, e bronze nos 100 metros.

O esporte consiste em uma corrida em que o para-atleta se apoia sobre uma espécie de triciclo sem pedais – a petra – com um suporte para o peito que garante a segurança e o equilíbrio do corredor, mi­­nimizando suas limitações.

Tal ferramenta foi criada por Mansoor Siddiqi, um ex-competidor para provas com cadeirantes, em 1989. Ele queria uma modalidade que exigisse mais de sua musculatura e que pudesse se locomover de frente para o final do trajeto (até então, a corrida era em uma espécie de cadeira de rodas em que ficava de costas).

No Brasil, a modalidade chegou nos primeiros anos desta década. No Paraná, há dois anos o esporte foi apresentado a técnicos de mo­­da­­lidades para-atletas em um curso de arbitragem de futebol de 7.

A treinadora da Associação dos Deficientes Físicos do Para­­ná, Maria de Fátima Sípoli, gostou da novidade e decidiu investir no esporte. Faltava o atleta. E fal­­tava a petra.

Encontrou em Lorena, que jo­­ga bocha há três anos, o biótipo e a força de vontade necessária. Osni, pai da garota, encontrou a disposição que não encontrou em investidores para adquirir o equipamento, que custa entre R$ 2 e R$ 3 mil.

Sem condições de comprá-lo, o pai de Lorena pegou um modelo emprestado de atletas cariocas. Comprou ferragens e mandou fazer uma igual. Ou quase.

“Os primeiros treinos eram muito cansativos. Ficava sem ar, doía muito ficar no selim e, às vezes, eu me machucava” diz Lo­­rena sobre período de adaptação, há seis meses, quando começou a se exercitar na petra. A paralisia afetou apenas as funções motoras do corpo da jovem.

Além das dores musculares, causadas pelo uso de grupos de músculos antes não tão exigidos, havia dias em que um parafuso roçava sua pele, ferindo-a. Pouco a pouco, os ajustes na petra cons­truí­da em Curitiba foram feitos, enquanto Lorena se apaixonava pelo novo esporte. “É muito forte a sensação de liberdade em passar a linha de chegada”, conta a moça.

Ela faz questão de agradecer não só a atenção dos pais – que a acompanham nos treinos de bo­­cha, petra e hidroterapia – mas também a técnica Maria de Fátima. “Ela não conta, mas foi quem bancou parte da minha viagem para a Dinamarca”, fala. A passagem foi paga por um patrocinador, a corretora de seguros Bergus.

A mãe, Maria Cacilda, diz que, mais do que as medalhas, festeja a dedicação da filha aos treinos e a independência que Lorena ga­­nhou. “Ela ficou mais autônoma. Com a petra, viajou sem a família para a Dinamarca, teve o contato com para-atletas do mundo todo. Voltou muito mais confiante”, avalia.

Lorena, que é formada em pe­­dagogia e pós-graduada em psico-neurologia, espera agora ter novos colegas de treino em breve. “Há muitas pessoas com deficiên­cia cerebral com perfil para treinar petra. Falta apoio para comprarmos mais equipamentos” destaca Maria de Fátima.

PETRA - nova modalidade paraesportiva



LINK'S PARA O YOUTUBE: CLIQUE !!!!!!!!!!!
Introduction videos:
What is RaceRunning
RaceRunning training march 2010

Camp videos:
Camp 2009 with English speech:
Camp 2009 WC and CUP

Camp 2003 with English subtitles:
Part 1: Camp 2003
Part 2: Camp 2003

RaceRunners Theory Film:
Part 1: Intro
Part 2: Running technique
Part 3: Adjustment
Part 4: Clothing & Protections (level 1)
Part 5: Basic mobility (level 2)
Part 6: Speed, Power & Indurance (level 3)
Part 7: Technique & Mental Focus (level 4)
Part 8: History of 3 Athletes and their Training
Part 9: Classification & Competition



Nova Modalidade
Crédito: Beto Monteiro

Durante o Circuito Loterias Caixa, que ocorre em Belém, uma nova modalidade esportiva foi apresentada ao público. Criada em 1989 na Dinamarca, a Petra é praticada desde o ano passado no Brasil. Uma parceria entre a ANDE, CPB e AETERJ fez com que o esporte viesse a ser exercido no país.

Um equipe de profissionais da AETERJ foi a pioneira. Eles estão em Belém apresentando o novo esporte.

“É uma modalidade dinâmica, veloz. Tem cara de esporte. É uma opção a mais para os atletas com paralisia cerebral”, explica Ana Cecília Frazão, classificadora de atletas PC e fisioterapeuta que trabalha com a equipe de Petra.

“Muito interessante! O esporte é ótimo, muito boa a iniciativa para atletas com paralisia”, disse, empolgado com a novidade, João Carlos Ferreira, atleta do lançamento de dardo, enquanto assistia a demonstração.

O Race Running, como é chamado no exterior, é uma modalidade do atletismo onde os atletas correm com os seus próprios pés apoiando-se a uma armação com três rodas anexadas a um suporte para o seu corpo. O corredor tem o apoio de um assento e de um suporte para tronco e o guidão é utilizado para direcionar.

Os atletas da Petra são classificados entre três diferentes classes: CP1, CP2 e CP3, sendo três a o grau de menor gravidade.

A CPISRA é a entidade que organiza o esporte em âmbito internacional e realizou um campenato mundial em 2009, na Dinamarca. O Brasil e mais seis países estiveram presentes. Os atletas nacionais conseguiram um incrível desempenho, conquiistando sete medalhas de ouro.

Os idealizadores do projeto foram o Professor Doutor Ivaldo Brandão e a Fisioterapeuta Doutora Tânia Frazão. Edinaldo Silva, educador físico, foi o responsável pela execução do projeto.

“A primeira tricicleta foi feita à base de vídeos da internet. Não sabíamos como fazer! Após a viagem a Dinamarca, conhecemos melhor o projeto e, com dicas dos dinamarqueses, evoluímos nosso equipamento”, disse Edinaldo, durante a palestra de apresentação do esporte.

Entre os dias 4 e 11 de julho, ocorrerá o primeiro Campeonato Aberto Europeu de Petra, em Copenhagen, Dinamarca.

Para outras informações sobre a Petra:
Ana Cecília Frazão - anaceciliafrazao@gmail.com
Edinaldo Gomes da Silva - edi_naldogomes@hotmail.com

CURIOSIDADE: Em homenagem a mascote das paraolimpíadas de Barcelona/1992, que se chamava Petra, que ao experimentar essa nova modalidade demonstrou uma incrível performance

fonte: Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Universidade Estácio de Sá,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PCD) e com Necessidades Especiais(PNEE), bem como a pessoas interesadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)

01/03/2011

Não entendo

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Clarice Lispector

5 Years Old Greyson Chance Sings "Proud to Be an American"