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30/03/2011

Rio de Janeiro e São Paulo

A tour of Rio de Janeiro, Brazil in the 1930's. Footage from this film is available for licensing from www.globalimageworks.com



A film sponsored by the U.S. Office of the Coordinator of Inter-American Affairs to promote friendly relations with South American countries just before World War II.Footage from this subject is available for licensing from www.globalimageworks.com

25/03/2011

Reconstrução da Estrada em 6 dias - Antes e Depois

Imagens divulgadas nesta quinta-feira mostram a reconstrução de uma estrada parcialmente destruída pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março. A estrada, que liga a capital japonesa, Tóquio, à Naka, na província de Ibaraki, foi reconstruída em apenas seis dias.

A foto1 foi tirada no dia do tremor, que teve 9 graus de magnitude. A foto2 foi tirada em 17 de março e mostra o trabalho de restauração feito pela companhia que administra a estrada.

A reabertura de estradas danificadas pelo tremor seguido de tsunami facilita o trabalho de entrega de ajuda humanitária aos desabrigados. Em Sendai, a cidade mais próxima do epicentro, helicópteros e aviões das forças japonesas já conseguem pousar e decolar do aeroporto.

Vinte navios, 140 aviões e cerca de 19 mil soldados americanos trabalham lado a lado com 100 mil militares japoneses para vasculhar as zonas devastadas e aliviar a situação das vítimas, que se concentram nas províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima.

Milhares de voluntários japoneses e equipes internacionais também participam dos trabalhos. Com 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil edifícios danificados, principalmente no litoral nordeste, as equipes de emergência habilitaram dois mil refúgios em lugares como escolas e ginásios onde se concentram mais de 200 mil moradores que perderam suas casas.

Segundo a agência Kyodo, o governo prepara leis especiais para acelerar a reconstrução, que incluirão medidas como eximir de impostos os sobreviventes das zonas mais afetadas pela catástrofe.

Nesta quinta-feira, três trabalhadores foram expostos a altos níveis de radiação na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no leste do Japão.

A usina foi danificada pelo terremoto seguido de tsunami, e desde então equipes usam água para tentar impedir o derretimento de material atômico nos reatores, que tiveram seu sistema de resfriamento desativado.

Dois dos três trabalhadores foram hospitalizados com queimaduras nas pernas. Eles trabalhavam na fixação de cabos no subsolo do reator número 3, segundo o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Fumio Matsuda.

A agência de notícias Kyodo informou que os três técnicos foram expostos a um nível de radiação entre 170 e 180 millisievert (mSv, unidade para medir as doses de radiação recebidas por seres humanos), por volta das 12h10 (horário local). Outros 17 operários estiveram expostos a uma radiação de mais de 100 milisievert.

Também nesta quinta-feira, autoridades de Tóquio informaram que os níveis de iodo radioativo na água da cidade voltou a um nível seguro para o consumo por crianças. Na quarta-feira, o governo afirmou que a quantidade de material radioativo na água da capital japonesa havia chegado ao dobro do recomendado para bebês.

Com AP e EFE


24/03/2011

O e-mail ainda era o último elo natural com a arcaica carta de papel

O E-MAIL E O POETA


Poesia é aquele gênero que todo mundo adora, mas só meia dúzia lê. Nunca figura na lista dos mais vendidos. O poeta, pra virar conhecido, precisa ganhar prêmio, ter seus poemas musicados ou, sei lá, inspirar algum filme de sucesso. No meu caso, as três coisas aconteceram. Nunca me faltou reconhecimento. Mas o que me deixou famoso, postumamente, até mesmo na parada de ônibus, foi o filme O Carteiro e o Poeta. Lembram? Essa película fez muito sucesso na década de 90. Era o filme que todo mundo gostava de gostar.

O enredo era mais ou menos esse: durante o meu exílio político em uma charmosa e bela ilha da Itália (na verdade me exilei na fria Isla Negra – pertencente ao Chile), para manter a minha correspondência em dia, eu contrato um carteiro extra. Esse sujeito, quase analfabeto, aprende, através da convivência comigo, a escrever seus sentimentos por sua amada. Ele acaba conquistando-a (depois dizem que a poesia não serve pra nada). E eu, em troca, ganhei um ouvinte atento e compreensivo para as lembranças saudosas de minha pátria.

Estou contando isso porque, esses dias, eu li num caderno de informática que o e-mail vai desaparecer. Os autores do artigo sustentam que as mensagens enviadas através de redes sociais, telefones celulares e comunicadores tipo Messenger estão relegando ao velho e-mail o papel de trafegar apenas as informações comerciais. Mais ou menos o que aconteceu com a nossa caixa de correspondência, que hoje não passa de um amontoado de contas e malas-diretas nos vendendo coisas que não precisamos. Com exceção de uma oferta de pílulas azuis sem receita que estão muito em conta, mas isso não vem ao caso agora.

O e-mail ainda era o último elo natural com a arcaica carta de papel. Mesmo que seu envio fosse instantâneo e sem selo, sua lógica obedecia aos princípios de sua antecessora. Há muita gente preocupada com o embate livro físico x livro digital. Mas vejo poucos atentos a um gênero literário que está com os seus dias contados: a correspondência. Gênero esse que já produziu obras de grande relevância, como Carta ao Pai de Kafka, Na missiva, Kafka fazia um ajuste de contas com seu autoritário pai. No fim, nem a enviou ao seu progenitor, ficou com medinho. Nos dias de hoje, essa pérola literária seria reduzida a um mero SMS dizendo: pai, larga do meu. Abs K. E o mundo ficaria sem saber que aquelas loucuras envolvendo baratas, absurdos e burocracia até que eram bem razoáveis, para quem teve um pai como aquele. Falar em pai, o da psicanálise teve a correspondência de mais de 34 anos com sua filha, Anna, reunida em livro. E assim curiosos e profissionais puderam estudar a intimidade de Freud. Se esse material fosse produzido hoje, só teríamos coisas como:

- Chegou bem, filha?
- Cheguei.
- E o seu id e o seu superego também?

Num mundo onde é possível se comunicar a qualquer hora, em qualquer lugar e de diversas maneiras, a carta deixou de ser útil, perdeu seu sentido original.

Uma pena. Os livros de correspondência nos forneciam outro tipo de dado sobre a intimidade, registravam com muita naturalidade os momentos individuais e coletivos. Mas não adianta reclamar. É um caminho sem volta e rápido. Em breve, a revista CartaCapital se chamará SMS Capital, Papai Noel só receberá tuites das crianças e condutores precisarão tirar DM de motorista. Uma coisa será boa. Livros como Cartas Entre Amigos de Gabriel Chalita e padre Fábio de Melo também deixarão de existir.

fonte: http://blogsdoalem.com.br/neruda/

Marmitas infantis japonesas atraem a interesse da garotada