SUPAKITCH & KORALIE - VÄRLDSKULTUR MUSEET GÖTEBORG from elr°y on Vimeo.
"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata." Clarice Lispector
Joinha
Esses são vídeos coletados do Youtube. Então, por favor, clique, no título do vídeo, lado superior esquerdo, e o veja no próprio youtube. Assim você estará colaborando com o número de visualizações do vídeo e o próprio autor. Se você gostar, também dê um "joinha". Obrigadão!
30/09/2010
Supakitch e Koralie - Museu de Cultura Mundial de Gothenburg, Suécia
Serginho enviou esse vídeo muito legal!!! É uma arte!
28/09/2010
Steve Wampler primeiro paralisado cerebral a escalar o El Capitan em Yosemite
O vídeo foi postado no Blog Assim como Você; clique abaixo:
"Assim como você" do jornalista Jairo Marques
O primeiro vídeo foi legendado por Silva Dutra, link abaixo:
Varanda da Sinhá Camiranga
"Assim como você" do jornalista Jairo Marques
O primeiro vídeo foi legendado por Silva Dutra, link abaixo:
Varanda da Sinhá Camiranga
27/09/2010
25/09/2010
A fonte da juventude chama-se "mudança" - Lya Luft
“Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se ‘mudança’.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...”
Lya Luft
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se ‘mudança’.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...”
Lya Luft
Transitar pelas calçadas - Campanha BBDO
Excelente filme de uma campanha portuguesa, que diz respeito a dificuldade de uma pessoa com deficiência em transitar pelas calçadas.
Esse filme foi feito pela BBDO (agência de publicidade de âmbito mundial, com sede em Nova Iorque) e foi finalista em Cannes. Não deixe de assistir, é comovente e conscientizador!
Leia mais: no BLOG DEFICIENTE CIENTE (link:)
http://www.deficienteciente.com.br/2010/09/filme-de-uma-campanha-portuguesa.html
Esse filme foi feito pela BBDO (agência de publicidade de âmbito mundial, com sede em Nova Iorque) e foi finalista em Cannes. Não deixe de assistir, é comovente e conscientizador!
Leia mais: no BLOG DEFICIENTE CIENTE (link:)
http://www.deficienteciente.com.br/2010/09/filme-de-uma-campanha-portuguesa.html
23/09/2010
Mary e Max - “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana ...
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais. Dos criadores do vencedor do Oscar de curta de animação Harvie Krumpet.
CRÍTICA DE CINEMA POR FRED BURLE:
Estreia de Adam Elliot na direção de longas metragens – anteriormente, ele havia dirigido curtas como Harvey Krumpet, vencedor do Oscar 2003 de melhor curta animado – Mary e Max é uma dessas agradáveis surpresas que o cinema nos reserva. Abriu o Festival de Sundance, ganhou o Crystal Bear (prêmio para a nova geração) no Festival de Berlim 2009, entre outros.
Desenvolvido com a técnica do stop-motion e finalizado com a ajuda da computação gráfica, o filme é baseado em fatos reais, sobre a amizade entre uma menina australiana de 8 anos e um novaiorquino de 44. Ela é gordinha, desajeitada, muito curiosa; sua mãe é uma alcoólatra depressiva e seu pai trabalha numa fábrica de pregar cordões nos saquinhos de chá. Ele é um senhor que sofre da Síndrome de Asperger, recluso em sua casa, seus pensamentos lógicos e seu vício em cachorro quente de chocolate (!). Ambos são cheios de pensamentos filosóficos sobre a vida, que só diferenciam-se pela diferença etária. Quem nunca fez as perguntas de Mary quando criança? Quem nunca teve pensamentos de tangência com a teoria de Max, em algum momento da vida?
Inicialmente, é possível pensar que trata-se de uma animação de história engraçadinha e clichê, mas o que se vê é um drama cômico envolto por diversas camadas, que se mostram aos poucos para o público e impressiona pela densidade do roteiro e pelos rumos inesperados que história toma.
A animação tem como principal fonte de humor a complementação imagem-narração. A graça advém da irônica controvérsia entre o que é mostrado e o que é falado.
O filme critica a sociedade-do-pouco-contato em que vivemos, mostrando os vícios e as fobias dos personagens, não só dos protagonistas como também dos coadjuvantes, como a mãe e o vizinho de Mary; a vizinha e os cidadãos que Max observa.
Mary “vê” tudo em tons marrons, enquanto que Max “vê” tudo em preto-e-branco. O que acontece quando as duas visões de mundo se encontram é tristonho, mas profundo e muito bonito. A sensação tida, quem sabe, pode ser a de comer leite condensado na lata, com o seu melhor amigo.
Como disse a escritora Ethel Mumford: “Deus nos dá familiares. Ainda bem que podemos escolher nossos amigos”.
Mary e Max (os personagens e o filme), encantam e emocionam do começo ao fim, assim como a bela trilha sonora instrumental. Uma overdose muito bem vinda de originalidade.
Uma frase, aparentemente simples, dita pelo médico de Max, Dr Hazelhof, resume o filme: “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.
Se for para viver uma história linda e ímpar como a de Mary e Max, eu prefiro que a minha calçada seja bem defeituosa. Só procuraria um pouco de tinta para pintar o meio-fio!
CRÍTICA DE CINEMA POR FRED BURLE:
Estreia de Adam Elliot na direção de longas metragens – anteriormente, ele havia dirigido curtas como Harvey Krumpet, vencedor do Oscar 2003 de melhor curta animado – Mary e Max é uma dessas agradáveis surpresas que o cinema nos reserva. Abriu o Festival de Sundance, ganhou o Crystal Bear (prêmio para a nova geração) no Festival de Berlim 2009, entre outros.
Desenvolvido com a técnica do stop-motion e finalizado com a ajuda da computação gráfica, o filme é baseado em fatos reais, sobre a amizade entre uma menina australiana de 8 anos e um novaiorquino de 44. Ela é gordinha, desajeitada, muito curiosa; sua mãe é uma alcoólatra depressiva e seu pai trabalha numa fábrica de pregar cordões nos saquinhos de chá. Ele é um senhor que sofre da Síndrome de Asperger, recluso em sua casa, seus pensamentos lógicos e seu vício em cachorro quente de chocolate (!). Ambos são cheios de pensamentos filosóficos sobre a vida, que só diferenciam-se pela diferença etária. Quem nunca fez as perguntas de Mary quando criança? Quem nunca teve pensamentos de tangência com a teoria de Max, em algum momento da vida?
Inicialmente, é possível pensar que trata-se de uma animação de história engraçadinha e clichê, mas o que se vê é um drama cômico envolto por diversas camadas, que se mostram aos poucos para o público e impressiona pela densidade do roteiro e pelos rumos inesperados que história toma.
A animação tem como principal fonte de humor a complementação imagem-narração. A graça advém da irônica controvérsia entre o que é mostrado e o que é falado.
O filme critica a sociedade-do-pouco-contato em que vivemos, mostrando os vícios e as fobias dos personagens, não só dos protagonistas como também dos coadjuvantes, como a mãe e o vizinho de Mary; a vizinha e os cidadãos que Max observa.
Mary “vê” tudo em tons marrons, enquanto que Max “vê” tudo em preto-e-branco. O que acontece quando as duas visões de mundo se encontram é tristonho, mas profundo e muito bonito. A sensação tida, quem sabe, pode ser a de comer leite condensado na lata, com o seu melhor amigo.
Como disse a escritora Ethel Mumford: “Deus nos dá familiares. Ainda bem que podemos escolher nossos amigos”.
Mary e Max (os personagens e o filme), encantam e emocionam do começo ao fim, assim como a bela trilha sonora instrumental. Uma overdose muito bem vinda de originalidade.
Uma frase, aparentemente simples, dita pelo médico de Max, Dr Hazelhof, resume o filme: “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.
Se for para viver uma história linda e ímpar como a de Mary e Max, eu prefiro que a minha calçada seja bem defeituosa. Só procuraria um pouco de tinta para pintar o meio-fio!
22/09/2010
20/09/2010
Komachan - Esporte do baston - World Baton Twirling
A crescente popularidade do esporte do bastão...
2003 Gold Medalist Keisuke Komada at the 2003 World Championships in Barcelona, Spain.
2001 Bronze Medalist Keisuke Komada at the 2001 World Championships in Paris. France.
2003 Gold Medalist Keisuke Komada at the 2003 World Championships in Barcelona, Spain.
2001 Bronze Medalist Keisuke Komada at the 2001 World Championships in Paris. France.
19/09/2010
17/09/2010
Tobu World Square Nikko Japan
Esta é mais uma colaboração do Serginho Naka. Muito legal e interessante! Quero visitar! Para ver mais fotos, clique no link abaixo:
http://www.underflash.com/tobu-world-square-o-mundo-todo-em-um-lugar?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+underflash-com+%28UNDERFLASH.com%29
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15/09/2010
12/09/2010
Berlin Fashion Week - Moda inclusiva
Equolivre - Londrina PR - Equoterapia
Vídeo Documentário sobre Equoterapia, que é um método terapêutico que utiliza o cavalo na reabilitação de pessoas com deficiência e necessidades especiais. Foi produzido no ano de 2008 em Londrina/PR.
11/09/2010
FinalSports - Paraolimpíadas Escolares: Definidos todos os campeões em São Paulo
A foto é do CPB e a reportagem abaixo do FinalSports (clique no link abaixo)
FinalSports - Paraolimpíadas Escolares: Definidos todos os campeões em São Paulo
Paraolimpíadas Escolares: Definidos todos os campeões em São Paulo
10/09/2010 - 22:54:50 - por FS & AI Media Guide Comunicação
A sexta-feira foi dia de festa nas Paraolimpíadas Escolares. Depois de três dias de competição, os atletas de todo o país puderam enfim soltar o grito de campeão. Numa bela tarde de sol, os tenistas paraolímpicos deram um show de técnica e alto-rendimento. Numa partida equilibrada, a brasiliense Natalia Mayara venceu o paulista Pedro Rocha, na final da categoria B, no tie-break (6/2, 1/6 e 10/8).
Pedro e Natalia são duas grandes apostas da comissão técnica do tênis. Neste ano, eles já se enfrentaram outras duas vezes, com duas vitórias da brasiliense.
Na final da categoria A, o goiano Pedro Fernandes superou o brasiliense Diego Costa, que vinha surpreendo a todos, por ter apenas duas semanas de treinos. A partida terminou em 8/5 (pró-set) para Fernandes. Na final de duplas, categoria A, a equipe de Brasília, novamente com Natalia Mayara e Ester Duarte venceu a dupla mista, com, novamente, Pedro Rocha e a carioca Rebeca Allemand.
A qualidade técnica apresentada pelos tenistas impressionou o público. Em destaque, o atleta Antenor Zuchetto, de 79 anos, primeiro brasileiro na categoria 75 a 80 anos, decidiu presentear os competidores com medalhas conquistadas ao longo de sua carreira. Ao receberem a surpresa, a comoção dos jovens atletas foi expressiva.
O grande campeão da modalidade foi o Distrito Federal, com 39 pontos. Em segundo lugar, Goiás (28) e logo em seguida Minas Gerais, que anotou 14.
- Rio de Janeiro confirma liderança no atletismo
O Rio de Janeiro, estado que sediará os Jogos Paraolímpicos de 2016, mostrou força nas Paraolimpíadas Escolares 2010. A garotada carioca marcou 345 pontos, conquistando o topo no ranking por medalhas do atletismo. São Paulo apareceu em segundo, com 298 pontos, e o Distrito Federal veio em seguida, com 266. Minas Gerais (230) e Santa Catarina (214) ficaram, respectivamente, com os 4º e 5º lugares entre as 22 unidades da federação participantes.
O Rio terminou a competição com 24 ouros, 11 pratas e dez bronzes. São Paulo levou 17 ouros, 18 pratas e sete bronzes. Os brasilienses tiveram 15 ouros, oito pratas e 11 bronzes.
Mesmo não competido no último dia de provas, Viviane Soares foi um dos diferencias para o bom desempenho do Rio de Janeiro. A garota, de 14 anos, levou dois ouros na competição, nos 100m (13s73) e nos 300m (45seg9), e mostrou ser uma das grandes promessas do atletismo paraolímpico nacional.
Um dos técnicos da modalidade, Fabio Breda, avaliou que apareceram alguns jovens atletas promissores como Mateus Evangelista (F37), no lançamento da pelota (53m67); Cleisson da Silva (F44) também no lançamento da pelota, com 69m, e Ana Paula (T13) no salto, com 4m10.
- Natação com presença ilustre
Nem o cansaço após a sequência de competições desanimou os jovens nadadores brasileiros. Muitos dos atletas recém chegados do Mundial Junior Iwas, que ocorreu a apenas duas semanas, na República Tcheca, caíram novamente nas piscinas para ajudarem as delegações dos seus estados a conquistarem boas colocações nas Paraolimpíadas Escolares 2010.
Com 319 pontos, Rio de Janeiro foi campeão, seguido por São Paulo (248) e Minas Gerais (238). Um dos destaques foi o carioca Caio Amorim (S8), atual recordista dos 400m livre e 100m costas, que teve menos de uma semana de descanso, já que nadou o Mundial, o Circuito e agora as Paraolimpíadas.
Após os bons resultados, os técnicos nacionais avaliaram que o nível apresentado foi interessante. Em especial, destaque para a atleta Ana Luiza Mendes, atualmente classificada na classe S10. Segundo Gustavo Abrantes, coordenador técnico nacional da modalidade, a garota de 16 anos chamou a atenção pelos tempos alcançados nos 400m livre e nos 100m costas, e, por isso foi escolhida a revelação da competição.
Daniel Dias, que levou oito ouros no último Mundial, foi a presença ilustre do dia. O multicampeão visitou, nesta manhã, as últimas provas das Paraolimpíadas Escolares.
- Pará se destaca no voleibol sentado
O estado do Pará foi o grande campeão do voleibol sentado das Paraolimpíadas Escolares 2010. Com atuações impecáveis durante a competição, a equipe paraense não perdeu nenhum set sequer e conquistou todos os 12 pontos disputados. A medalha de prata ficou com São Paulo e o Distrito Federal completou o pódio.
A competitividade entre as equipes marcou a disputa no voleibol sentado. Até o segundo dia de competições o Rio de Janeiro estava em segundo lugar, mas uma derrota para o Distrito Federal fez a equipe terminar na quarta colocação. São Paulo e DF terminaram empatados com oito pontos, mas por ter uma média melhor nos pontos average (diferença entre pontos pró e contra), os paulistas ficaram com o vice-campeonato.
Atleta revelação da etapa Norte e Nordeste das Paraolimpíadas Escolares, o paraense Ruan Souza, de 16 anos, foi eleito o melhor jogador da competição nacional. Ruan, que pratica o esporte há um ano e meio, treina quatro horas por dia, durante três vezes na semana.
- Bocha Paraolímpica
Os estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul foram os melhores colocados nas provas de bocha das Paraolimpíadas Escolares 2010.
Destaque para a catarinense Bruna Fabiane dos Santos, primeira colocada na classe BC3. Em segundo, ficou o também catarinense Paulo Roberto Perão, seguido pela carioca Nathalia Brandão da Silva.
Na BC1, a carioca Tamna da Costa venceu o favorito e também carioca Nicholas Brandão. Karyene Kraemer, do Mato Grosso do Sul, ficou em terceiro.
Outro atleta do Rio de Janeiro, Lucas de Araujo, foi o destaque na BC2. Andre Uhlman, de Santa Catarina, e a mineira Patrícia Freitas ficaram com os segundo e terceiro lugares.
Na classe BC4, o mineiro Leonardo Caroni ficou com a medalha de ouro. Os mato-grossenses João Carlos da Silva e Maycon Douglas Almiron completaram o pódio.
- No goalball, DF e PA se destacam
No goalball, Distrito Federal e Pará se destacaram: enquanto os brasilienses chegaram à final tanto no feminino quanto no masculino, os paraenses tiveram os dois melhores atletas da competição.
Na final entre as meninas, Minas Gerais e Distrito Federal fizeram um jogo equilibradíssimo. A igualdade no placar foi constante. A partida terminou igual nos seis gols. As mineiras, no entanto, foram mais fortes e, no gol de ouro, levaram o título. Minas Gerais 7 a 6 Distrito Federal.
No masculino, os brasilienses levaram a melhor. Derrotaram o Pará por 9 a 8 no tempo normal e conquistaram o título. Também foi uma partida difícil, mas a equipe do DF se manteve sempre à frente. Para completar, o destaque do time, Leomon Silva, foi o artilheiro da competição.
Apesar de não ter chegado à final, a paraense Jéssica Alves foi a artilheira da competição com 19 gols e foi eleita a melhor atleta do goalball.
O discurso foi o mesmo de Leandro Souza, eleito o melhor entre os meninos. O paraense de 17 anos não esperava o título.
“Fiquei muito feliz de ter meu trabalho reconhecido. Agora é treinar mais e mais.”
- Futebol
No futebol de 7 para paralisados cerebrais a festa foi carioca. O Rio de Janeiro goleou a equipe do Mato Grosso do Sul por 9 a 3, nesta sexta-feira à tarde, e conquistou o título de campeão invicto das Paraolimpíadas Escolares. Os sul-mato-grossenses ficaram em segundo, com três vitórias e uma derrota. O Distrito Federal terminou em terceiro, com duas vitórias.
Mato Grosso do Sul saiu na frente na partida decisiva, abrindo o placar em menos de dois minutos. O Rio de Janeiro virou para 2 a 1, mas Mato Grosso do Sul empatou novamente. Daí em diante, os cariocas dominaram. Quando a partida estava 7 a 3, a oito minutos do fim, Claudemir, do Rio, deu uma entrada dura foi expulso.
Mas os sul-mato-grossenses não conseguiram aproveitar a vantagem numérica. Ao contrário, seis minutos depois, Augusto derrubou Fabinho na frente do gol com violência e também levou vermelho. Com a igualdade de seis jogadores em campo de cada lado, o Rio de Janeiro aproveitou para ampliar o placar: 9 a 3.
Fabinho, com 14 gols, foi eleito o artilheiro da competição e apontado pelo técnico carioca, Paulo Cruz, como o diferencial da equipe. Atleta da seleção brasileira aos 18 anos, ele explica a fórmula do sucesso.
“É só tocar a bola e aparecer na frente”, explica.
No futebol de 5 para cegos, Minas Gerais se sagrou campeã ao vencer a Paraíba por 7 a 1. Os mineiros ainda tiveram o artilheiro da competição: Welton com 16 gols.
Na disputa do terceiro lugar, o Rio de Janeiro derrotou a Bahia por 1 a 0.
- Judô
O carioca Bruno Marques quase não acreditou quando ouviu seu nome ser anunciado como o atleta destaque do judô para cegos nas Paraolimpíadas Escolares. Bruno foi campeão meio-médio ao vencer o potiguar Arthur Felipe.
“Dei o melhor de mim, não acreditava que poderia ser o melhor do campeonato, mas isso é resultado de muito treino”, comemorou.
Nas Paraolimpíadas Escolares do ano passado, em Brasília, Bruno conquistou a prata. Reflexo do crescimento da modalidade.
- Tênis de mesa
O tênis de mesa, que teve suas partidas na quarta-feira, teve a catarinense Bruna Costa, campeã mundial, como destaque feminino. Bruna confirmou o favoritismo e venceu as 4 partidas que disputou sem perder nenhum set. O destaque masculino fica com o mesatenista Paulo Salmin. O paulista também venceu as 4 partidas que disputou, com vitória em todos os sets.
- Campeão geral
Às 20h, os campeões gerais serão anunciados na cerimônia de encerramento, no Anhembi Parque. O resultado final será divulgado no site do Comitê Paraolímpico Brasileiro e pelo twitter @cpboficial.
- A competição
Retomada ano passado, as Paraolimpíadas Escolares cresceram. Em 2010 contaram com 300 atletas a mais, competindo em dez modalidades: atletismo, natação, futebol de 5 para cegos, futebol de 7 para paralisados cerebrais, judô, goalball, bocha, tênis de mesa e as estreantes tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Além disso, os estados de Goiás e Rio Grande do Sul fizeram sua estreia na competição.
10/09/2010
Mais Paraolimpíadas Escolares 2010
Repórter: Flávia Cavalcante
O esporte como ferramenta de superação. 800 jovens, de 14 a 20 anos de idade, participam em São Paulo das paraolimpíadas escolares, a maior competição para atletas nesta faixa etária em todo o mundo. O evento também busca revelar talentos para o mundial de 2016 no Rio de Janeiro.
O esporte como ferramenta de superação. 800 jovens, de 14 a 20 anos de idade, participam em São Paulo das paraolimpíadas escolares, a maior competição para atletas nesta faixa etária em todo o mundo. O evento também busca revelar talentos para o mundial de 2016 no Rio de Janeiro.
09/09/2010
08/09/2010
Parabéns aos atletas! Paraolimpíadas Escolares 2010
07/09/2010
06/09/2010
Os IPÊS estão floridos
transcrito do site: http://www.rubemalves.com.br/osipesestaofloridos.htm
Os ipês estão floridos
"Thoureau, que amava muito a natureza, escreveu que se um homem resolver viver nas matas para gozar o mistério da vida selvagem será considerado pessoa estranha ou talvez louca. Se, ao contrário, se puser a cortar as árvores para transformá-las em dinheiro (muito embora vá deixando a desolação por onde passe), será tido como homem trabalhador e responsável. Lembro-me disso todas as manhãs, pois na minha caminhada para o trabalho passo por um ipê rosa florido. A beleza é tão grande que fico ali parado, olhando sua copa contra o céu azul. E imagino que os outros, encerrados em suas pequenas bolhas metálicas rodantes, em busca de um destino, devem imaginar que não funciono bem.
Gosto dos ipês de forma especial. Questão de afinidade. Alegram-se em fazer as coisas ao contrário. As outras árvores fazem o que é normal - abrem-se para o amor na primavera, quando o clima é ameno e o verão está prá chegar, com seu calor e chuvas. O ipê faz amor justo quando o inverno chega, e a sua copa florida é uma despudorada e triunfante exaltação do cio.
Conheci os ipês na minha infância, em Minas, os pastos queimados pela geada, a poeira subindo das estradas secas e, no meio dos campos, os ipês solitários, colorindo o inverno de alegria. O tempo era diferente, moroso como as vacas que voltam em fim de tarde. As coisas andavam ao ritmo da própria vida, nos seus giros naturais. Mas agora, de repente, esta árvore de outros espaços irrompe no meio do asfalto, interrompe o tempo urbano de semáforos, buzinas e ultrapassagens, e eu tenho de parar ante esta aparição do outro mundo. Como aconteceu com Moisés, que pastoreava os rebanhos do sogro, e viu um arbusto pegando fogo, sem se consumir. Ao se aproximar para ver melhor, ouviu uma voz que dizia: “Tira as sandálias dos teus pés, pois a terra em que pisas é santa”. Acho que não foi sarça ardente. Deve ter sido um ipê florido. De fato, algo arde, sem queimar, não na árvore, mas na alma. E concluo que o escritor sagrado estava certo. Também eu acho sacrilégio chegar perto e pisar as milhares de flores caídas, tão lindas, agonizantes, tendo já cumprido sua vocação de amor.
Mas sei que o espaço urbano pensa diferente. O que é milagre para alguns é canseira para a vassoura de outros. Melhor o cimento limpo que a copa colorida. Lembro-me de um pé de ipê, indefeso, com sua casca cortada a toda volta. Meses depois, estava morto, seco. Mas não importa. O ritual de amor no inverno espalhará sementes pela terra e a vida triunfará sobre a morte, o verde arrebentará o asfalto. A despeito de toda a nossa loucura, os ipês continuam fiéis à sua vocação de beleza, e nos esperarão tranqüilos. Ainda haverá de vir um tempo em que os homens e a natureza conviverão em harmonia.
Agora são os ipês rosa. Depois virão os amarelos. Por fim, os brancos.
Cada um dizendo uma coisa diferente. Três partes de uma brincadeira musical, que certamente teria sido composta por Vivaldi ou Mozart, se tivessem vivido aqui.
Primeiro movimento, “Ipê Rosa”, andante tranqüilo, como o coral de Bach que descreve as ovelhas pastando. Ouve-se o som rural do órgão.
Segundo movimento, “Ipê Amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com as do ipê, fazem soar a exuberância da vida.
Terceiro movimento, “Ipê Branco”, moderato, em que os violoncelos falam de paz e esperança. Penso que os ipês são uma metáfora do que poderíamos ser. Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no inverno...
Corra o risco de ser considerado louco: vá visitar os ipês. E diga-lhes que eles tornam o seu mundo mais belo. Eles nem o ouvirão e não responderão. Estão muito ocupados com o tempo de amar, que é tão curto. Quem sabe acontecerá com você o que aconteceu com Moisés, e sentirá que ali resplandece a glória divina... (Tempus Fugit, pág. 12). "
Os ipês estão floridos
"Thoureau, que amava muito a natureza, escreveu que se um homem resolver viver nas matas para gozar o mistério da vida selvagem será considerado pessoa estranha ou talvez louca. Se, ao contrário, se puser a cortar as árvores para transformá-las em dinheiro (muito embora vá deixando a desolação por onde passe), será tido como homem trabalhador e responsável. Lembro-me disso todas as manhãs, pois na minha caminhada para o trabalho passo por um ipê rosa florido. A beleza é tão grande que fico ali parado, olhando sua copa contra o céu azul. E imagino que os outros, encerrados em suas pequenas bolhas metálicas rodantes, em busca de um destino, devem imaginar que não funciono bem.
Gosto dos ipês de forma especial. Questão de afinidade. Alegram-se em fazer as coisas ao contrário. As outras árvores fazem o que é normal - abrem-se para o amor na primavera, quando o clima é ameno e o verão está prá chegar, com seu calor e chuvas. O ipê faz amor justo quando o inverno chega, e a sua copa florida é uma despudorada e triunfante exaltação do cio.
Conheci os ipês na minha infância, em Minas, os pastos queimados pela geada, a poeira subindo das estradas secas e, no meio dos campos, os ipês solitários, colorindo o inverno de alegria. O tempo era diferente, moroso como as vacas que voltam em fim de tarde. As coisas andavam ao ritmo da própria vida, nos seus giros naturais. Mas agora, de repente, esta árvore de outros espaços irrompe no meio do asfalto, interrompe o tempo urbano de semáforos, buzinas e ultrapassagens, e eu tenho de parar ante esta aparição do outro mundo. Como aconteceu com Moisés, que pastoreava os rebanhos do sogro, e viu um arbusto pegando fogo, sem se consumir. Ao se aproximar para ver melhor, ouviu uma voz que dizia: “Tira as sandálias dos teus pés, pois a terra em que pisas é santa”. Acho que não foi sarça ardente. Deve ter sido um ipê florido. De fato, algo arde, sem queimar, não na árvore, mas na alma. E concluo que o escritor sagrado estava certo. Também eu acho sacrilégio chegar perto e pisar as milhares de flores caídas, tão lindas, agonizantes, tendo já cumprido sua vocação de amor.
Mas sei que o espaço urbano pensa diferente. O que é milagre para alguns é canseira para a vassoura de outros. Melhor o cimento limpo que a copa colorida. Lembro-me de um pé de ipê, indefeso, com sua casca cortada a toda volta. Meses depois, estava morto, seco. Mas não importa. O ritual de amor no inverno espalhará sementes pela terra e a vida triunfará sobre a morte, o verde arrebentará o asfalto. A despeito de toda a nossa loucura, os ipês continuam fiéis à sua vocação de beleza, e nos esperarão tranqüilos. Ainda haverá de vir um tempo em que os homens e a natureza conviverão em harmonia.
Agora são os ipês rosa. Depois virão os amarelos. Por fim, os brancos.
Cada um dizendo uma coisa diferente. Três partes de uma brincadeira musical, que certamente teria sido composta por Vivaldi ou Mozart, se tivessem vivido aqui.
Primeiro movimento, “Ipê Rosa”, andante tranqüilo, como o coral de Bach que descreve as ovelhas pastando. Ouve-se o som rural do órgão.
Segundo movimento, “Ipê Amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com as do ipê, fazem soar a exuberância da vida.
Terceiro movimento, “Ipê Branco”, moderato, em que os violoncelos falam de paz e esperança. Penso que os ipês são uma metáfora do que poderíamos ser. Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no inverno...
Corra o risco de ser considerado louco: vá visitar os ipês. E diga-lhes que eles tornam o seu mundo mais belo. Eles nem o ouvirão e não responderão. Estão muito ocupados com o tempo de amar, que é tão curto. Quem sabe acontecerá com você o que aconteceu com Moisés, e sentirá que ali resplandece a glória divina... (Tempus Fugit, pág. 12). "
05/09/2010
04/09/2010
Ben Heine - Art - The Blog: Pencil Vs Camera - 32. Welcome in a new...
Esta é uma colaboração do querido Serginho. O blog do Ben Heine é muito bom! Para visitar, clique no link abaixo:
Ben Heine - Art - The Blog: Pencil Vs Camera - 32
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Welcome in a new...: "Pencil Vs Camera - 32 . Welcome in a new dimension! I took this photo in Cologne, Germany, I also made the rough 3D sketch.The abo..."
Ben Heine - Art - The Blog: Pencil Vs Camera - 32
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Greg Huglin - Golfinhos surfando
Fonte: Globo Esporte Espetacular
Por 17 anos, surfista e cinegrafista Greg Huglin se dividiu entre os EUA e a África para registrar as manobras dos animais nas ondas.
Por 17 anos, surfista e cinegrafista Greg Huglin se dividiu entre os EUA e a África para registrar as manobras dos animais nas ondas.
02/09/2010
Aaron Fotheringham
The first double backflip on a wheelchair, landed by Aaron Fotheringham. After landing the double on his wheelchair, he named it the Bible Flip, because it takes a whole lot of faith to throw a double.
Oscar Niemeyer rumo aos 103 anos!
[TVEFE] Próximo de completar 103 anos, o arquiteto Oscar Niemeyer se mantém ativo à frente de seus estudos e fiel à sua concepção de que a arquitetura deve aproximar as pessoas ao que é uma obra de arte. Yahoo Notícias
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